No último sábado, dia 19, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou uma invasão em uma parcela pertencente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), localizada na região de Brazlândia, no Distrito Federal. O grupo, que afirma contar com a presença de cerca de 200 famílias, alega que a área em questão, com aproximadamente 75 hectares, é uma “área pública abandonada da Fundação Assistencial dos Servidores do Incra (Fassincra)”.

Pressão por Solução de Problemas: Em uma nota divulgada na terça-feira, dia 22, o MST explicou que a invasão tem como objetivo pressionar o governo a cumprir um suposto acordo entre o MST local e o Incra, com o intuito de resolver as dificuldades enfrentadas pelas famílias do acampamento Ana Primavesi. Conforme o grupo alega, essas famílias enfrentam uma situação de profunda vulnerabilidade há três anos.

Contexto da Invasão: A investida do MST ocorreu poucos dias antes do encerramento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. Desde o início da CPI em maio, o número de invasões diminuiu significativamente. Contudo, em julho, após um período de calmaria, o MST realizou três novas invasões. As áreas invadidas em julho incluíram localidades em Caruaru (PE), Hidrolândia (GO) e Petrolina (PE). Nesta última cidade, o grupo ocupou temporariamente uma área da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e chegou a ameaçar a interrupção de um evento voltado para agricultura familiar que reunia milhares de participantes.

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Aguardando Reações: Até o momento, tanto o Incra quanto o governo federal não se manifestaram oficialmente a respeito da invasão promovida pelo MST. A situação continua a evoluir, gerando expectativas sobre possíveis respostas e medidas a serem tomadas pelas autoridades competentes.

Militantes do MST invadiram a sede da Embrapa em Petrolina (PE) em 15 de abril | Foto: Divulgação/MST

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