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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, sob a presidência do deputado Arthur Maia, representante da União-BA, realizou uma mudança de planos em sua agenda para a próxima semana, optando por não convocar o general Walter Braga Netto para prestar depoimento. Essa decisão, que ocorre pela segunda vez, causou frustração entre os parlamentares alinhados ao presidente Lula.

A atual programação da CPMI inclui os depoimentos do empresário Argino Bedin, suspeito de financiar atividades golpistas, e do subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior, ligado ao Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal.

Os parlamentares da base de Lula argumentam que o testemunho de Braga Netto poderia fornecer esclarecimentos adicionais sobre a possível participação de militares em movimentos e estratégias contra o sistema eleitoral. Recentemente, a comissão ouviu o general Heleno, ex-responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional durante o governo Bolsonaro.

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