Nesta quarta-feira (5), o dólar encerrou o dia com uma queda acentuada de 2,72%, sendo negociado a R$ 5,755, impulsionado por um clima otimista nos mercados globais. Essa reação ocorreu após a Casa Branca adiar em um mês as tarifas sobre carros importados do México e do Canadá, que haviam sido implementadas no dia anterior. Além disso, o Ibovespa subiu 0,2%, acompanhando a alta nas bolsas de Wall Street e na Europa.
Tarifas nos EUA: O presidente Donald Trump anunciou uma isenção temporária sobre as tarifas de automóveis do México e Canadá, que originalmente passariam a ser de 25%. Ele também sugeriu que as montadoras transfiram sua produção para os EUA, onde não enfrentariam tarifas. As tarifas recíprocas começarão a valer em 2 de abril.
Dados Econômicos e Expectativas Globais: O mercado também aguarda dados importantes dos EUA, como o relatório de criação de empregos e a pesquisa do ISM sobre o setor de serviços. A China, por sua vez, anunciou novos estímulos fiscais para impulsionar o consumo e o crescimento de sua economia, visando alcançar 5% de crescimento neste ano.
Inflação no Brasil: O Boletim Focus do Banco Central mostrou que as expectativas de inflação para este ano ficaram estacionadas em 5,65%, acima da meta do BC. O mercado também manteve a previsão de juros a 15% para 2025 e 12,5% para 2026. A Selic permanece em 13,25%, com expectativa de nova elevação de 1 ponto percentual na próxima reunião do Copom.