O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou um plano nuclear secreto que tem como principal alvo a China, segundo o The New York Times divulgou nesta terça-feira (20/8). Baseado em documentos confidenciais, o jornal revelou que a nova estratégia foi definida em março deste ano como resposta à rápida expansão do arsenal nuclear chinês sob o governo de Xi Jinping.

Denominado “Orientação de Emprego Nuclear”, o plano é atualizado a cada quatro anos e estabelece as diretrizes para a postura nuclear americana frente a ameaças de países com armas de destruição em massa, como Rússia e Coreia do Norte. A inclusão da China como foco central dessa estratégia representa uma mudança significativa na dissuasão nuclear dos EUA.

Até o momento, a Casa Branca não se pronunciou oficialmente sobre as revelações, o que alimenta especulações e aumenta o interesse global sobre o impacto dessa nova abordagem nas relações entre as duas maiores potências econômicas do mundo.

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A decisão ocorre em um cenário de tensões geopolíticas crescentes e preocupações com a segurança global, diante do avanço militar e tecnológico da China. A movimentação dos EUA pode ser interpretada como uma tentativa de reequilibrar o poder na Ásia e enviar um sinal claro a Pequim sobre as capacidades americanas em um possível confronto.

Especialistas em defesa e segurança internacional já analisam as repercussões desse plano, tanto em termos de escalada militar quanto de impacto diplomático. A revelação de um projeto tão sensível coloca pressão sobre o governo Biden para esclarecer suas intenções e enfrentar as respostas que devem vir da China e de outros atores globais.

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