Em uma série de ações coordenadas, o grupo hacker Anonymous lançou uma ofensiva contra o regime de Nicolás Maduro na Venezuela, marcando uma escalada significativa nos esforços para denunciar e combater o que descrevem como uma “ditadura opressora”. A operação, que começou há dois dias, incluiu ataques cibernéticos a mais de 45 sites governamentais, alguns dos quais foram hackeados e tirados do ar, incluindo o site oficial da Presidência da Venezuela.

Os hackers alegam que suas ações são uma resposta à “fraude eleitoral flagrante, a violação dos princípios democráticos e a supressão da liberdade de voto” sob o governo Maduro. Em um comunicado, o grupo afirmou: “Não ficaremos parados enquanto vocês atropelam os direitos do seu povo. Lutamos por uma Venezuela onde a democracia reine, onde cada voto conte e onde a liberdade e a justiça prevaleçam”.

Além de derrubar sites, o Anonymous também se envolveu na desativação de um aplicativo lançado pelo regime, destinado a identificar e suprimir dissidentes chavistas que se manifestam contra Maduro. O aplicativo, que já não está mais disponível, foi destacado pelos hackers como um exemplo de como a tecnologia está sendo usada para reprimir a liberdade de expressão e monitorar a oposição de maneira invasiva.

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A ofensiva cibernética também mirou na infraestrutura de comunicação do governo, bloqueando uma tentativa de transmissão de dados eleitorais falsificados. O grupo declarou ter impedido a manipulação de resultados ao bloquear o acesso a um software que supostamente acessava o sinal Wi-Fi para alterar dados eleitorais, protegendo a integridade das informações.

“Este é apenas o começo. Continuaremos a apoiar a luta do povo venezuelano por liberdade e democracia”, prometeu o grupo em seu último comunicado, indicando que mais ações podem ser esperadas.

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