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Os presidentes da Guiana, Irfaan Ali, e da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciaram em uma declaração conjunta nesta quinta-feira (14) que concordaram em tomar medidas para evitar a escalada do conflito na região de Essequibo. O acordo foi alcançado após uma reunião em São Vicente e Granadinas, e os líderes planejam se encontrar novamente no Brasil nos próximos três meses.

O Brasil ofereceu-se para sediar o próximo encontro, conforme informado pelo assessor internacional do presidente Lula, Celso Amorim, recebendo agradecimentos ao final do comunicado.

Entre os destaques do documento está o compromisso de ambos os países de “não ameaçar ou usar a força uns contra os outros em quaisquer circunstâncias, incluindo aquelas decorrentes de quaisquer controvérsias”. Além disso, concordaram em não agravar conflitos ou desacordos, cooperando para evitar incidentes no terreno que possam levar à tensão.

Os líderes também decidiram continuar o diálogo sobre outras questões pendentes entre as duas nações. Em caso de incidentes que possam aumentar a tensão, acordaram realizar comunicação entre os dois Estados, a Comunidade do Caribe (Caricom), a Comunidade da América Latina e Caribe (Celac) e o governo brasileiro.

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Uma comissão conjunta composta pelos ministros das Relações Exteriores e técnicos de Guiana e Venezuela foi criada. O grupo deverá enviar uma atualização para os presidentes em três meses.

O acordo suaviza o discurso anterior de Nicolás Maduro, que realizou um referendo nas últimas semanas sobre a anexação da região de Essequibo à Venezuela. Embora o governo venezuelano alegue que 95% da população concordou com a medida, a Guiana reafirmou que a região “não é objeto de discussão, negociação ou deliberação”. O presidente Irfaan Ali, em entrevista exclusiva à CNN, destacou a necessidade de respeitar os recursos do seu país.

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