O vereador Saimon Bessa (União Brasil) usou a tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta segunda-feira (14) para rebater as críticas massivas que recebeu nas redes sociais após retirar sua assinatura do pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os empréstimos bilionários contraídos na gestão do prefeito David Almeida.
Ataques nas redes
Bessa afirmou que, enquanto sua eleição em 2024 foi celebrada por apenas 126 apoiadores via mensagens no Instagram, a decisão de sair da CPI gerou uma reação desproporcional. “Na sexta-feira, fui violentamente criticado. Mais de 800 pessoas foram lá disseminar ódio porque tirei meu nome da CPI”, disse.
A CPI, que visa apurar a destinação dos recursos obtidos por meio de financiamentos municipais, já enfrentou outros obstáculos recentes. Na semana passada, o autor original do pedido, Rodrigo Guedes (Progressistas), renunciou à autoria, transferindo a liderança da proposta para o vereador Coronel Rosses (PL).
Negação de influência externa
Embora a retirada de Bessa tenha ocorrido após a polêmica pública entre os vereadores Aldenor Lima (União Brasil) e Rodrigo Guedes – que trocaram acusações na CMM –, o parlamentar insiste que sua decisão foi independente. “Fiz uma nota pública sem citar nomes. Meu mandato é sério, e não usarei isso para oportunismo”, declarou.
Bessa também afirmou que não concorrerá nas eleições de 2026 e reforçou sua postura contra conflitos políticos: “Ofensas e lambanças? Não participarei”.
Fonte: Foco no Fato