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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), decidiu entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara e uma ação judicial contra o deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO). O parlamentar fez ataques à ministra da Secretaria das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, após uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Durante um evento, Lula se referiu a Gleisi como uma “mulher bonita”, o que gerou críticas por parte da oposição e de setores que consideraram a declaração machista. Gayer, em resposta, afirmou que o presidente estaria “oferecendo” a ministra a Alcolumbre e ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), “como um cafetão oferece uma garota de programa”. Além disso, insinuou que Gleisi e seu marido, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), fariam um trisal com Alcolumbre.

A equipe jurídica do presidente do Senado analisa a melhor estratégia para formalizar as ações contra Gayer. O Partido dos Trabalhadores (PT) também anunciou que ingressará com uma representação contra o deputado. Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, classificou Gayer como “esgoto”, “canalha” e “assassino”.

Histórico de polêmicas

Gustavo Gayer já enfrentou outras ações por declarações ofensivas. Em outubro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para torná-lo réu por difamação, calúnia e injúria, após ele insinuar que senadores haviam sido “comprados” para votar em Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado, chamando parlamentares de “vagabundos”.

No mesmo mês, Gayer foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) sobre desvio de cota parlamentar na Câmara. Na ação, a PF apreendeu R$ 72 mil em dinheiro vivo com um assessor do deputado. As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

A ofensiva jurídica de Alcolumbre e do PT reforça o cerco contra Gayer, que deve enfrentar novos desafios na Justiça e no Conselho de Ética da Câmara.

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