O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), repudiou veementemente o comportamento agressivo de parlamentares durante a sessão que promulgou a reforma tributária. Lira expressou sua desaprovação especialmente em relação ao incidente em que o vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputado Washington Quaquá, deu um tapa no rosto do deputado Messias Donato (Republicanos).

Lira destacou que a política é a “arte de viver com contrários” e ressaltou que não concorda com todas as posições defendidas por líderes políticos, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista à Globonews, o presidente da Câmara enfatizou que as cenas de confronto entre parlamentares e as vaias da oposição a Lula “depreciam a imagem do parlamento”.

Para Lira, a divisão entre esquerda e direita não deve ser representada por atitudes agressivas, e ele criticou aqueles que buscam “lacração nas redes sociais”. O líder da Câmara instou os partidos envolvidos a tomar medidas apropriadas em relação ao incidente e aconselhou que os parlamentares envolvidos “não se projetem de novo” comprometendo o decoro.

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O presidente da Câmara enfatizou que a agressão dentro do plenário obscureceu a importância da promulgação da reforma tributária, que considerou uma “conquista muito grande do parlamento”. Lira defendeu a necessidade de rigor nas medidas tomadas diante do incidente para preservar a integridade do ambiente parlamentar.

No episódio, o vice-presidente do PT, Washington Quaquá, agrediu Messias Donato durante a sessão. A agressão ocorreu quando Quaquá confrontou deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que entoavam cânticos contra Lula. A atitude agressiva resultou em uma bofetada de Quaquá em Donato, desencadeando críticas e pedidos por medidas disciplinares.

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