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Deputados do PSD, União Brasil e PL se opõem à indicação de um nome do PT para a vaga que será aberta no Tribunal de Contas da União (TCU) em fevereiro de 2026, com a aposentadoria do ministro Aroldo Cedraz. A resistência ameaça um acordo firmado entre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o governo Lula durante a eleição para o comando da Casa.

O compromisso, negociado por Motta e pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), previa apoio petista à sua candidatura em troca da indicação de um nome do PT para a vaga no TCU. No entanto, parlamentares de centro-direita e direita agora tentam viabilizar candidatos próprios e alegam que não participaram da negociação.

Lideranças do PSD criticam a falta de apoio do PT ao deputado Antonio Brito (PSD-BA) na disputa pela presidência da Câmara e afirmam que a sigla terá candidato próprio ao TCU. Deputados Pedro Paulo e Hugo Leal, ambos do PSD-RJ, já articulam suas candidaturas. Pelo União Brasil, Danilo Forte (CE) e Elmar Nascimento (BA) estão na disputa, enquanto o PL tem Soraya Santos (RJ) e Hélio Lopes (RJ) entre os interessados.

No PT, o nome mais cotado é o do deputado Odair Cunha (MG), visto como moderado. Inicialmente, a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, era cotada, mas recuou após assumir a Secretaria de Relações Institucionais.

A votação será secreta no plenário da Câmara e precisará ser referendada pelo Senado. Diante do impasse, uma das alternativas discutidas é antecipar a eleição para 2025, evitando que a disputa seja influenciada pelo cenário eleitoral de 2026.

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