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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou um sobrevoo pela Floresta Amazônica, em Manaus, acompanhado pelo renomado cientista brasileiro Carlos Nobre, uma das maiores autoridades mundiais em mudanças climáticas. Nobre, que integrou a equipe vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2007 por seu trabalho no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), compartilhou insights sobre a importância vital da Amazônia para o equilíbrio climático global.

Durante a visita, Biden anunciou um aporte de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia, dobrando a contribuição total dos Estados Unidos para US$ 100 milhões, condicionado à aprovação do Congresso. O anúncio foi feito no Museu da Amazônia (Musa), onde Biden se reuniu com lideranças indígenas para discutir a conservação ambiental, a proteção da biodiversidade e o combate à crise climática.

O presidente americano também participou de um sobrevoo em um helicóptero modelo VH-60N White Hawk, acompanhado por uma escolta de outros seis helicópteros da Força Aérea dos EUA. A rota incluiu paisagens icônicas como o Encontro das Águas, onde os rios Negro e Solimões se encontram, a Reserva Florestal Adolpho Ducke e o Musa.

No Musa, Biden percorreu uma trilha em meio à vegetação nativa ao lado de especialistas como Camila Ribas, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e Peter Fernandez, CEO da Mombak, empresa voltada para créditos de carbono. Ao final do passeio, o presidente teve um encontro simbólico com lideranças indígenas sob a sombra de uma Sumaúma, árvore majestosa da região que pode atingir 50 metros de altura e viver mais de um século.

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Após a visita à Amazônia, Biden seguirá para o Rio de Janeiro, onde participará da Cúpula do G20. Durante o evento, ele pretende reforçar o papel dos Estados Unidos no incentivo ao crescimento econômico sustentável e no enfrentamento das mudanças climáticas, alinhando sua agenda com o compromisso global de preservação ambiental.

Essa passagem histórica pelo Brasil reflete o esforço de Biden em deixar um legado ambiental significativo, reforçando as relações diplomáticas e sinalizando a continuidade das políticas climáticas, mesmo em meio à iminente transição de governo para Donald Trump, que assumirá a presidência americana em 2025.

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