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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva gerou polêmica na tarde de quarta-feira, 12, após fazer uma declaração considerada machista durante evento no Palácio do Planalto. Ao comentar a nomeação da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para a liderança da articulação política, Lula a descreveu como uma “mulher bonita”, afirmando que sua escolha visava reduzir a distância entre o governo e o Congresso.

A fala foi rapidamente criticada por bolsonaristas. O líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), apontou que em um momento em que se espera promover a igualdade de gênero e valorizar a competência profissional, o presidente fez uma escolha questionável ao focar na aparência física de uma mulher. “Curioso notar que, em um cenário onde se espera que líderes promovam igualdade de gênero, nosso presidente opta por reduzir uma mulher a sua aparência física”, disse Zucco.

Em resposta, Gleisi Hoffmann se pronunciou nas redes sociais nesta quinta-feira, 13, destacando que “gestos são mais importantes que palavras”. A ministra também fez um veemente repúdio aos ataques recebidos, classificando-os como “canalhas” e acusando os bolsonaristas de promoverem misoginia, machismo e violência política.

“Repudio os ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política. Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam. Oportunistas tentando desmerecer o presidente Lula. Gestos são mais importantes que palavras. Não teve e não tem outro líder como o presidente Lula que mais empoderou as mulheres”, escreveu Gleisi no X (antigo Twitter).

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