JULIANA BRAGA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
– O Ministério da Justiça e Segurança Pública herdou do governo de Jair Bolsonaro (PL) cerca de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares não executadas.

De acordo com levantamento feito pela pasta, o represamento dos recursos não se restringiu a deputados e senadores de oposição. Até os bolsonaristas, agora, têm procurado o ministério tentando a liberação do dinheiro.

Um primeiro diagnóstico aponta como motivo para o problema a falta de organização. Como não havia um responsável único pelo acompanhamento da execução das emendas, os pedidos acabavam se perdendo e não havia ninguém que cobrasse.

Agora, recebimento e encaminhamento das emendas estão centralizados no secretário de Assuntos Legislativos, Elias Vaz.
A determinação do ministro, Flávio Dino (PSB), é para destravar todos os pagamentos pendentes de forma “republicana”, sem distinção partidária.

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