O prefeito de Borba, Simão Peixoto, foi preso nesta sexta-feira (3) em Manaus. A prisão ainda não teve motivo divulgado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).

Segundo a PC-AM, a prisão foi efetuada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM).

O político deu entrada na Central de Recebimento e Triagem (CRT) para os procedimentos necessários e, posteriormente, deve ser encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Manaus ll (CDPM 2).

Ao Portal AM1, a Polícia Civil informou que apenas deu apoio operacional ao MP. Mais informações devem ser divulgadas em breve pelo Ministério Público.

Prefeito polêmico

Simão é conhecido pelo temperamento forte, o que já acarretou em processos e até uma luta de MMA improvisada com o ex-vereador Erineu Alves da Silva, em 2021.

O duelo ganhou repercussão nacional, mas não foi bem-vista pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que instaurou inquérito para apurar possível ato de improbidade administrativa.

Na época, o promotor Marcelo Salles afirmou que todos os meio legais seriam usados para investigar a atuação do prefeito.

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“Inclusive, vai ser verificado se foi destinado dinheiro público para esse evento, se foi utilizado espaço público para isso, se houve cobrança de ingressos, pagamento de bolsas”, disse.

Outro caso que ganhou repercussão foi a agressão ao então presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade, em setembro do ano passado. A agressão aconteceu durante um comício em Borba.

Roberto Cidade conversava com moradores, quando Simão Peixoto se aproximou e conversava com apoiadores quando o prefeito de Borba e atingiu Cidade com um soco. O presidente da Aleam fez um Boletim de Ocorrência contra o gestor.

Dois meses depois, o prefeito foi denunciado pela vereadora Enfermeira Tatiana Franco (PTB), que fez um BO por desacato contra Simão. O prefeito teria ameaçado “dar ripada” na vereadora.

Nota do MP-AM

O Ministério Público do Amazonas informa que, por ora, não se manifestará sobre o fato, tendo em vista que os autos ainda se encontram em sigilo e a medida cautelar está em cumprimento.

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