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Manaus (AM) – A segurança nas escolas foi tema de debate na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) nesta segunda-feira (11). Um dia após um ataque em uma escola na capital, os deputados redobraram a atenção sobe o assunto.

Os parlamentares apresentaram projetos de lei que vão desde a inclusão de psicólogos à policiais militares ou guardas armados no ambiente escolar, tanto público, quanto privado.

“De forma emergencial a polícia militar seria a maior resposta nesse momento, até que nós possamos de forma inteligente discutir medidas importante”, disse deputado Cabo Maciel (PL). Segundo o parlamentar, os agentes deveriam fazer um patrulhamento interno nos colégios.

Ainda conforme o deputado, a segurança poderia ser feita por policiais militares que estão na reserva, em um novo programa que poderia ser implantado pelo Governo do Amazonas.

Da mesma foram, Wilker Barreto (Cidadania) defendeu a presença de guardas municipais nas escolas e até que professores tenham spray de pimenta.

“Sou defensor que a guarda municipal vá para dentro das escolas municipais, se não for armada tem que ser com arma de choque, não é de pensar também que os professores tenham o mínimo, spray de pimenta. Temos que enfrentar isso. Num caráter imediato”, afirmou.

Em outro dos momentos da discussão, a deputada Joana Darc (UB) chegou a falar que a Casa poderia pensar na suspensão das aulas, até que um plano fosse colocado em prática.

“Eu acho que deveria ser o caso de pensar nessa suspensão das aulas, porque infelizmente os jovens, as crianças, estão se inspirando a fazer isso”, disse a parlamentar. Até o momento, contudo, não há nenhuma determinação do governo do Estado sobre isso.

Diante de todos as propostas apresentadas, o presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (UB), defendeu que a Casa deve trabalhar um único texto que contemple as medidas necessárias a serem adotadas, uma vez que as propostas possuem semelhanças.

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“A gente vai fazer um projeto robusto, um projeto que vai contribuir para sociedade e, com certeza, depois a gente vai poder cobrar. É bom a gente fazer uma reunião e fazer um projeto coletivo da Casa, um projeto com contundência, que traga benefícios para a população e não seja inconstitucional”, frisou.

Assistência psicológica

Durante o debate, os parlamentares também atribuíram a falta de segurança a problemas de ordem mental.

“Precisamos de psicólogo e assistente social nas escolas, porque eles sabem identificar situações e comportamentos que podem levar a casos de violência como esses e podem ser prevenidos”, defendeu a deputada Alessandra Campêlo.

O assunto, contudo, ficou em segundo plano, uma vez que, para a maioria dos parlamentares, as principais medidas devem voltadas para ações de segurança armada.

“Se o Estado não intervir, esses ‘malucos’ vão ser encorajados pela internet, e não dá para levar essa garotada pro psicólogo para resolver. Tem que levar, mas a gente tem que monitorar, porque a tragédia é iminente, e essas pessoas estão tendo algum tipo de influência”, disse Rozenha (PMN).

Comitê estadual

O governo do Amazonas anunciou, nessa segunda-feira (10), a criação do Comitê Interinstitucional de Proteção, Monitoramento, Guarda e Segurança Escolar e o Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar (Nise), que vai atuar nas escolas públicas estaduais monitorando e coibindo ameaças e a ocorrência de ataques a unidades de ensino da rede estadual.

Além de um núcleo de Segurança montado para o monitoramento das unidades de educação, que vai contar com o trabalho da equipe de inteligência das Policia Civil, Militar e SSP; Seduc e PM também vão reforçar o trabalho educativo e preventivo que já vem sendo realizado com as unidades de ensino do estado.

(*) Informações amazonas1

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