USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ -- USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ --

Após as manifestações dos trabalhadores da área da educação nas instalações da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), os discursos proferidos durante a sessão realizada na terça-feira (30) foram marcados pelo amplo apoio dos parlamentares às demandas da categoria.

Durante o pequeno expediente, o deputado Cabo Maciel (PL), presidente da Comissão de Educação, mencionou seus esforços para agendar uma nova reunião entre o governador Wilson Lima (União) e os representantes da categoria ainda nesta semana.

“Os servidores têm pautas justas e o governo tem problemas de ordem financeira. Na última terça-feira, estivemos em reunião com o secretário [de Governo] Sérgio Litaiff, a presidente do Sinteam [Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas], Ana Cristina, e o Avamseg [Associação dos Administrativos em Educação do Amazonas], e o secretário disponibilizou tempo para que todos pudessem se manifestar”, relatou.

Maciel destacou também outras reivindicações da categoria, como as solicitações de progressão vertical e horizontal de carreira, que beneficiam os professores e os técnicos-administrativos, respectivamente. Ele ressaltou que essas medidas são uma forma de aumentar os salários e valorizar os trabalhadores.

Em seguida, Wilker Barreto (Cidadania) contestou a afirmação de seu colega em relação aos 80 dias de negociações entre os trabalhadores e os representantes do Executivo.

“Na primeira vez que o Sindicato veio a essa Casa, a Comissão marcou reunião no Palácio (do governo), para 8 de março. Desde então, o governo calou-se. Existem apenas 10 dias de negociações, e isso porque a greve foi deflagrada. Caso contrário, o governo estaria ‘barrigando’ os professores e administrativos”.

No dia 17 de maio, os servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) formalizaram a paralisação em uma assembleia da categoria. Durante uma reunião realizada ontem, os trabalhadores rejeitaram a proposta do governo de um reajuste salarial escalonado de 14% e reafirmaram sua demanda por um aumento de 25% nos salários.

Leia também!  TCE-AM reprova contas do FUMIPEQ e aplica multas a ex-gestores

Thiago Abrahim (União) fez um apelo ao governador Wilson Lima para que reconsidere a decisão de realizar descontos nos salários dos trabalhadores que estiveram ausentes das salas de aula. Essa proposta já havia sido aceita durante uma reunião com o Sindicato ocorrida recentemente.

“Apoio o diálogo com uma classe que, nas últimas eleições, defendeu intensamente o governador do estado. Então peço a ele que, como o abono das faltas já foi apresentado, faça um gesto de boa vontade de imediato. Muitos pais e mães de famílias estão com rendimentos prejudicados e dívidas atrasadas”.

A deputada Joana Darc (União) invocou o argumento da queda na arrecadação nos primeiros três meses para justificar o impasse nas negociações. Ela afirmou que a arrecadação do primeiro trimestre teve uma queda superior a 20% e, portanto, é necessário priorizar áreas e iniciativas para cumprir todos os compromissos.

Débora Menezes (PL), que até então havia sido pouco presente nas discussões em plenário, decidiu comentar, atendendo aos pedidos dos professores, sobre as movimentações ocorridas durante as primeiras semanas da greve.

“Entendo que todos os pleitos solicitados pelos professores são válidos. Na última terça, tivemos nova rodada de negociações, reajuste de 14% e desconto em folha, que não foi feito de forma justa. Nosso mandato está à disposição para achar uma saída junto ao governo e à categoria. Nos próximos dias, teremos um desfecho satisfatório após novas reuniões”, assegurou.

Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.

PUBLICIDADE
Compartilhar.