A promotora de Justiça Cley Barbosa Martins determinou que todas as denúncias contra a deputada Mayara Pinheiro (Progressistas) sejam reunidas em uma única investigação e usou a palavra “rachadinhas” para levantar suspeitas sobre a possível devolução de parte dos salários recebidos por pelo menos nove pessoas no gabinete da parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado.

Mayara já exonerou dois funcionários lotados em seu gabinete, que residiam no exterior. Mas outras denúncias encanhadas ao Ministério Público do Amazonas indicaram a presença de mais servidores, que são parentes da parlamentar ou de pessoas relacionadas a ela, que não comparecem ao trabalho, apenas recebendo a remuneração. Por isso a promotora suspeita que a deputada pratique a chamada “rachadinha” – prática que consiste na devolução, por parte do nomeado, do valor integral ou de parte dele ao político.

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A deputada, que é filha do ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, e irmã de Adail Filho, afastado da Prefeitura por ordem da Justiça Eleitoral, foi a mais votada na eleição de 2018 no Amazonas, ultrapassando os 50 mil votos. A família é acusada de uma série de crimes. Pai e filho já foram presos.

Aqui você confere o despacho da promotora baixo:

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