O ex-secretário Municipal do Trabalho e Emprego (Semtrab), Vital da Costa Melo, foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), à devolução aos cofres do Tesouro Nacional, de R$ 2,91 milhões.

A decisão se deu em virtude da “não comprovação da regular aplicação dos recursos repassados por meio do Convênio 112/2006”, celebrado há 17 anos, entre a Prefeitura de Manaus e a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, vinculada ao extinto Ministério do Trabalho e Emprego.

Além disso, Vita da Costa Melo teve as contas julgadas irregulares pela Corte e recebeu multa de R$ 30 mil.

Vital Melo foi considerado revel no processo. A decisão prevê a atualização monetária do valor a ser devolvido, e cujas parcelas foram repassadas entre julho de 2019 e janeiro de 2012, período em que ele foi secretário, durante a gestão do então prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, morto no início do ano, após problemas de saúde.

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Atualizado com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador que mede a inflação no País, o valor pode chegar a R$ 6,41 milhões. O montante pode ser parcelado em 36 vezes e o ex-secretário tem 15 dias para comprovar o depósito da primeira parcela, após a notificação da sentença.

O processo nº TC 000.154/2021-0 também incluía como responsáveis os ex-secretários de Desenvolvimento Econômico Jefferson Praia Bezerra, Milson Paschoalino e Município de Manaus, os quais foram excluídos durante a análise.

A decisão é derivada da 2a Câmara do TCU e teve como relator o ministro Augusto Nardes. O acórdão Nº 1766/2023 foi publicado nesta segunda-feira, 13. A reportagem não localizou o ex-secretário para comentar o assunto.

Ana Carolina Barbosa, da Amazônia Plural

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