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Pacientes do Hospital da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon) enfrentam dificuldades ao tentar obter as medicações Letrazol e Anastrozol no início desta semana, sendo informados de uma possível reposição apenas em março. A FCecon, unidade governamental, destaca-se como hospital referência para diagnóstico e tratamento de câncer em toda a Amazônia Ocidental.

Relatos indicam não apenas a escassez desses medicamentos de alto custo, mas também uma redução nos atendimentos de exames como mamografia e ultrassonografia, gerando longas esperas de quase um dia inteiro para a realização dos procedimentos.

Jamison Maia, filho de uma paciente oncológica, expressou sua indignação ao deparar-se com a falta da medicação essencial para o tratamento de sua mãe no último dia 12 de janeiro. Ele enfatizou a preocupação diante da falta de previsão para a reposição do medicamento, ressaltando a dificuldade financeira enfrentada pelos pacientes e criticando o que classificou como “descaso com a saúde pública”. Maia ainda mencionou a importância de garantir o acesso contínuo a esses medicamentos vitais.

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Andréia Leite, outra paciente da FCecon, compartilhou suas dificuldades na realização de um exame de ultrassom, destacando que nunca havia enfrentado uma espera tão prolongada. Essa experiência foi corroborada por Dalila Lacerda, outra usuária da unidade, evidenciando uma preocupação generalizada entre os pacientes.

A situação levanta questionamentos sobre a gestão da saúde pública na região, especialmente em uma instituição reconhecida por seu papel crucial no combate ao câncer na Amazônia.

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