Funcionários das carreiras de meio ambiente do governo federal, no Amazonas, decidiram aderir à greve nacional que iniciou no fim de junho. Com o Amazonas, 25 unidades da federação aderiram ao movimento em favor de reestruturação das carreiras e dos órgãos ambientais.
A assembleia que decidiu pela paralisação em Manaus ocorreu na manhã desta quarta-feira (3), na sede do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Também participaram servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A decisão pela adesão à greve foi unânime. A expectativa é que o movimento inicie na próxima terça-feira (09/07).
O secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amazonas (Sindsep-AM), Walter Matos, informou que a categoria já vem há meses se mobilizando e decidiu pela greve após o governo federal trancar, em junho, a negociação que estava em andamento.
Os servidores do meio ambiente pedem a permanência das gratificações de Desempenho de Atividade de Especialista em Meio Ambiente (GDAEM), de Qualificação (GQ) e de Risco. Além disso, requerem o mínimo de 70% de remuneração do Nível Intermediário (NI) em comparação ao Nível Superior (NS).
Também reivindicam a parametrização com a tabela salarial da Agência Nacional de Águas (ANA), órgão que também integra a estrutura do Ministério Ambiente e Mudança Climática (MMA).
Hoje, o salário de fim de carreira de um analista ambiental é de R$ 15 mil, enquanto o cargo final da ANA, especialista em regulação, é de R$ 22,9 mil.