O Promotor de Justiça do Amazonas, Walber Luís Silva do Nascimento, emitiu uma nota de “reparação” em resposta às acusações feitas pela advogada Catharina Estrella, que alegou ter sido comparada a uma cadela durante uma audiência na 3ª Vara do Tribunal do Júri do Amazonas, ocorrida em 12 de setembro.
A nota publicada no site do Ministério Público do Estado (MP-AM) enfatiza que o promotor “vem a público, com respeito ao decoro e à ética profissional, apresentar uma nota de retratação em relação aos acontecimentos ocorridos durante a sessão plenária do 3º Tribunal do Júri, realizada na última quarta-feira, 13 de setembro”.
O comunicado prossegue esclarecendo que o Promotor de Justiça não teve a intenção de ofender ou menosprezar as advogadas presentes, e, em particular, a advogada Dra. Catharina Estrella. Afirma que nutre apreço, admiração e respeito por ela, fatos que foram expressos na abertura de sua manifestação na sessão do dia 12/09/2023, bem como por todos os demais membros da advocacia.
Walber reitera seu profundo respeito por todos os profissionais da advocacia, cuja atuação é crucial para a administração da justiça e a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos. Ele também expressa seu respeito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), destacando o papel fundamental da entidade na defesa das prerrogativas e no aprimoramento da advocacia no país.
A retratação pública é acompanhada dos sinceros votos do Promotor de superação das eventuais incompreensões e da sua disposição em colaborar para promover um bom convívio e entendimento entre os diversos atores do Sistema de Justiça.
Em imagens que circularam nas redes sociais, o promotor esclareceu que não pretendia ofender a advogada, mas apenas expressar que, no quesito lealdade, ele não poderia compará-la a uma cadela, já que o animal seria mais leal. Ele afirmou: “Comparar vossa excelência a uma cadela é, de fato, ofensivo, mas não à vossa excelência e sim à cadela”.
