MANAUS – O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) contestou, nessa quinta-feira (19), a Associação Amazonense dos Municípios (AAM) e garantiu que as prefeituras do interior do estado podem pagar o reajuste do piso salarial dos professores.

O deputado não reeleito prometeu expor, no último dia do seu mandato, os valores que cada município arrecada com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

“Dia 31 de janeiro, vou expor os valores de cada município arrecadado e mostrarei que não existe UMA prefeitura impossibilitada de pagar o novo piso salarial da educação”, afirmou, nas redes sociais.

https://twitter.com/euserafimcorrea/status/1616267916906831873?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1616267916906831873%7Ctwgr%5E523274a3a4050ff9e217be41a0be6f7991dcc2ec%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Famazonas1.com.br%2Fserafim-promete-expor-valores-do-fundeb-e-contesta-prefeituras-do-am%2F

Ao Portal AM1, Serafim explicou que no dia 30 as prefeituras receberão a parcela do Fundeb referente a janeiro de 2023.

Assim, será possível comparar o valor com relação ao ano passado e ver se houve alguma diminuição no repasse. “É só questão de mais alguns dias para a gente tirar a prova dos 9”, disse o parlamentar.

Prefeitos negam reajuste

Na última quarta-feira (18), o presidente da AAM, Anderson Sousa (UB), afirmou que as prefeituras não têm como arcar com o reajuste de quase 15% no salário dos professores. Conforme o prefeito, o impacto nas folha de pagamento em todo o estado seria de R$ 60 milhões.

De acordo com Anderson Sousa, os municípios estão sobrecarregados com despesas da Educação, como a merenda e o transporte escolar, além de questões estruturais. Ele diz que as verbas do Fundeb não são suficientes para arcar com todas essas despesas.

Além disso, a associação disse que, com a vigência da nova Lei do Fundeb, os municípios já atenderam aos profissionais da educação com 70% do repasse federal. A associação vai seguir a orientação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e ignorar o novo aumento.

(*) Com informações amazonas1

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