O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, já definiu as prioridades da pasta que comandará para os 30, 60 e 90 primeiros dias de governo. As informações são da coluna Igor Gadelha, do site Metropoles.

Segundo a coluna, o plano será apresentado por Alckmin a Lula durante a reunião ministerial ampliada convocada pelo presidente da República para a manhã da próxima sexta-feira (6/1), às 9h30.

O foco de Alckmin será nas pautas de sustentabilidade. Segundo auxiliares, ele pretende mostrar a Lula maneiras de unir as atribuições do MDIC com as responsabilidades da Vice-Presidência.

Entre as prioridades de Alckmin estão:

– O fortalecimento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e aumento da capacidade do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), que pertence a autarquia. O local desenvolve tecnologias para exploração sustentável dos recursos da floresta;

– Utilizar o potencial de diálogo do Conselho da Amazônia Legal, atualmente vinculado à Vice-Presidência, com governadores para colocar em prática propostas da economia verde apresentadas pelo setor de Indústria e Comércio.

Alckmin assumiu hoje o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pasta que a nova gestão federal recriou e que responderá por parte das tarefas que, durante o governo de Jair Bolsonaro, estavam sob a responsabilidade do Ministério da Economia.

“O momento nos impõe trabalharmos incansavelmente pelo emprego e pela distribuição de renda, em apoio à indústria, ao comércio e ao setor de serviços”, disse Alckmin, acrescentando que o sucesso do setor produtivo brasileiro exige a simplificação das regras do sistema tributário de forma a favorecer a competitividade nacional.

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“O fortalecimento da nossa indústria passa, invariavelmente, pela redução do custo Brasil e pela melhoria do ambiente de negócios no país. Nesse contexto, a reforma tributária é fundamental”, disse Alckmin.

O ministro ressaltou a necessidade de união do governo. “O esforço de reindustrializar o Brasil, para aperfeiçoar ainda mais a nossa agroindústria e todo o parque industrial, agregando-lhe mais valor, e para incluir os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras em nossa economia, não são tarefas episódicas, mas uma obra de todo o governo comprometido com um futuro melhor e mais justo para nosso povo”.

De acordo com o vice-presidente e ministro, após ter induzido o crescimento econômico do país durante boa parte do século 20, a indústria brasileira começou a perder espaço a partir dos anos 1980, quando respondia por cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), até chegar a atual situação. Em 2021, a produção industrial brasileira respondeu por 11,3% das riquezas geradas no país. Apesar disso, o setor responde por 69% de tudo que é investido em pesquisa e desenvolvimento no país e por cerca de um terço da arrecadação tributária.

“A agenda da sustentabilidade é prioritária, inclusive para garantir a competitividade do produto nacional no comércio mundial”, disse Alckmin, prometendo implementar a “nova política industrial brasileira” em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, comandado pela ambientalista Marina Silva.

(*) Com informações do 18horas

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