O presidente eleito quis adiantar em uma semana a diplomação da posse presidencial – do dia 19 para o dia 12 de dezembro. Ele ligou a ideia ao desejo de antecipar nomes para a composição ministerial. A definição completa do ministério só deve sair após a diplomação.

Veja abaixo o perfil dos nomes quase certos para os ministérios:

José Múcio Monteiro (Defesa) – Formado em engenharia civil, é ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-ministro das Relações Institucionais (2007-2009). Foi deputado federal por Pernambuco por cinco mandatos. Elogiado pela capacidade de articulação política, é visto como alguém que tem bom trânsito junto às Forças Armadas, área em que o petista pode ter mais dificuldades. Seria o primeiro civil no comando da Defesa depois de cinco anos.

Mauro Vieira (Relações Exteriores) – Um dos mais experientes diplomatas em atuação, foi chanceler no governo Dilma Rousseff. É um dos diplomatas mais próximos do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, conselheiro de Lula para assuntos internacionais. Ocupou alguns dos principais postos no exterior (embaixada na Argentina, em Washington e a representação do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York).

Rui Costa (Casa Civil) – Filiado ao PT e economista formado pela Universidade Federal da Bahia, é governador da Bahia, eleito em 2014 e reeleito em 2018. Também foi eleito deputado federal em 2010, mas licenciou-se para assumir o cargo de Secretário da Casa Civil da Bahia, a partir de 5 de janeiro de 2012. É próximo de Jaques Wagner, ex-governador da Bahia.

Flávio Dino (Justiça e Segurança) – Governador do Maranhão até o início deste ano, foi eleito senador pelo PSB na última eleição. Antes de entrar para a política, foi juiz federal de 1994 a 2006. Em 2007, assumiu o cargo de deputado federal. No governo Dilma Rousseff, foi presidente da Embratur.

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