Pela primeira vez em quatro anos, o Partido Republicano conquistou a maioria no Senado dos Estados Unidos, com 51 das 100 cadeiras, conforme projeções da imprensa americana. Essa vitória ocorre juntamente com a reeleição de Donald Trump à presidência, fortalecendo a presença republicana no Congresso norte-americano e ampliando seu poder político.
Com essa nova composição, o mandato de Trump ganha suporte direto no Senado, facilitando o avanço de sua agenda e possibilitando indicações estratégicas para a Suprema Corte. Se os Democratas, liderados pela candidata derrotada Kamala Harris, conseguirem manter o controle da Câmara dos Representantes, analistas indicam que pode haver impasses legislativos entre as duas casas.
Na Câmara dos Representantes, onde todas as 435 cadeiras estavam em disputa, os republicanos já conquistaram 186 assentos, enquanto os democratas detêm 154. Para garantir a maioria, são necessários 218 assentos, e os resultados finais dependem da apuração em andamento. O controle republicano no Senado e o crescimento na Câmara indicam um retorno significativo da influência republicana no Congresso.
Entre as vitórias das eleições legislativas, destacam-se Jim Justice, governador da Virgínia Ocidental, agora eleito senador, e o empresário Bernie Moreno, que garantiu uma cadeira por Ohio ao derrotar o democrata Sherrod Brown. Essas vitórias fortalecem a base republicana em estados estratégicos, consolidando o partido em posições-chave para os próximos anos.
