Celso Amorim, chefe da assessoria especial do presidente Lula, deve viajar à Ucrânia para tentar amenizar as recentes falas do presidente e tentar mostrar a ‘neutralidade’ brasileira perante o conflito no Leste da Europa, segundo afirmou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo. A viagem tem como objetivo encontrar um grupo de ucranianos que escreveu uma carta em protesto às recentes declarações do presidente brasileiro.

Durante uma viagem aos Emirados Árabes Unidos, Lula afirmou que a paz é a melhor forma de estabelecer um processo de conversação, mas que “do jeito que está a coisa, a paz está muito difícil”, e defendeu que as conversas para o restabelecimento da paz precisam envolver os Estados Unidos e a União Europeia.

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As declarações do petista receberam críticas do porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, que as considerou “equivocadas”, e do porta-voz de Assuntos Externos da União Europeia, Peter Stano, que afirmou que a prolongação do conflito é culpa da Rússia.

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