O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou ter existido má-fé na ausência de declaração à Receita Federal das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que foram enviadas pela Arábia Saudita e que entraram no Brasil em 2021 com um assessor do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. À Folha de São Paulo, o parlamentar disse que não se sabia qual era o presente enviado.

– Ninguém sabia o que tinha lá dentro. Podia ser um copo de água, ninguém sabia. E, se tivesse má-fé, ninguém ia fazer o trajeto de passar pelo raio-x da Receita, não ia trazer num voo comercial – declarou.

O parlamentar também negou qualquer interesse particular no recebimento das joias e disse acreditar “que a imprensa está cometendo um erro de tentar vincular qualquer benefício à Arábia Saudita a esse presente”.

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– Não vejo ilegalidade. Tanto é que ficou mais de um ano o troço largado lá, sem o conhecimento, inclusive da Michelle. Então não tinha nenhum interesse particular de se beneficiar disso – justificou.

Flávio ainda chamou a repercussão do ocorrido de “uma forçação de barra para desviar dos reais problemas do Brasil” e negou que Bolsonaro não tenha adiado seu retorno ao país em razão do caso das joias.

– [O adiamento do retorno] não tem nada a ver [com o caso das joias]. Surgiram novos compromissos nos Estados Unidos. Ele continua fazendo os contatos lá com brasileiros, com pessoas do Partido Republicano – completou.

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