O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, classificou como “vergonhoso” o pedido de impeachment feito por parlamentares durante sua audiência na Comissão de Fiscalização e Controle (CFC) da Câmara nesta terça-feira (05). Almeida rejeitou fortemente as acusações que levaram ao pedido.

Os deputados que propuseram o impeachment alegam que Almeida cometeu crime de responsabilidade ao financiar, com recursos de seu ministério, a viagem de Luciane Barbosa Faria, conhecida como “Dama do Tráfico”, para eventos em Brasília. Luciane é esposa de Clemilson dos Santos Farias, líder do Comando Vermelho (CV) no Amazonas.

Em sua defesa, Silvio Almeida afirmou que o pedido de impeachment é uma falha jurídica, comparando-o a uma prova da OAB que resultaria em reprovação. Ele criticou os autores por direcionarem a ação ao Congresso Nacional, especificamente ao presidente Arthur Lira, em vez do Supremo Tribunal Federal (STF), considerando isso um equívoco. O ministro enfatizou a sobrecarga de trabalho de Lira e chamou a iniciativa de constrangedora.

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“Pedido absolutamente constrangedor para quem o escreveu e o assinou. É simplesmente vergonhoso, uma peça jurídica vergonhosa, e, se fosse uma prova da OAB, a pessoa reprovaria. As pessoas que assinaram erraram o destinatário: não é o Congresso Nacional, é o STF. Isso não deveria ter sido destinado ao presidente Arthur Lira, que já está cheio de trabalho”, defendeu o ministro lulista.

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