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O prefeito do município de Borba, Simão Peixoto (PP), que foi preso na última segunda-feira (29) sob suspeita de liderar um esquema de corrupção, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) após ter seu pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro João Batista Moreira indeferiu o último pedido, que solicitava a suspensão do afastamento da prefeitura e a revogação da prisão preventiva de Peixoto.

Os advogados que estão cuidando do caso do prefeito são os mesmos contratados quando ele foi preso pela primeira vez, em março, por crimes como ameaça, desacato, difamação e violência política contra uma vereadora da cidade. Simão e sua esposa, a primeira-dama Aldine Mirella de Souza e Freitas, se entregaram à Polícia Civil em Manaus após seis dias foragidos, quando se tornaram alvos de uma operação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).

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A operação “Garrote”, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), visou empresários, servidores da prefeitura de Borba, Simão e alguns membros de sua família. Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares.

No dia da operação, o prefeito fugiu em uma lancha com sua esposa, permanecendo foragido até se entregar em 29 de maio.

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