Na primeira sessão presidida pela nova diretoria eleita para o biênio 2023-2026, o conselheiro Érico Desterro destaca-se por não parabenizar a conselheira Yara Lins. Durante a 43ª sessão Ordinária do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Desterro prestou homenagem à desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça Lima, falecida aos 83 anos no último sábado (2).
Ao tomar a palavra, o conselheiro direcionou questionamentos a Yara Lins, abordando temas como a distribuição dos lotes, a produtividade dos processos e a ausência de discussão sobre um projeto de lei que modifica o plano de cargos e salários do TCE-AM.
Desterro expressou sua preocupação quanto à falta de discussão prévia sobre o referido projeto, salientando que, de acordo com o regimento, esse tema deveria ser debatido pelo tribunal pleno. Além disso, ele criticou a exoneração de servidores no mesmo dia em que estes estiveram envolvidos na posse da nova presidência.
“Minha reflexão sobre isso é que não houve discussão prévia sobre isso e o que consta no regimento, esse assunto deveria ser discutido pelo tribunal pleno”, afirmou o conselheiro. Ele também solicitou que fosse registrado na ata um voto de agradecimento aos servidores exonerados, mencionando seus nomes.
As colocações de Érico Desterro ressaltam as tensões e questionamentos dentro do Tribunal de Contas do Amazonas diante das recentes mudanças na direção.
(*) amazonas1