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Pouco mais de um mês após a tentativa de golpe em Brasília, militantes de direita e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a se organizar em grupos de WhatsApp. Esvaziado logo depois das prisões de vândalos que invadiram as sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro, o movimento ressurgiu com estratégia atualizada. Agora, supergrupos foram criados, cada um com alcance de 5 mil integrantes.

Nas mensagens, apoiadores de Bolsonaro divulgam mobilizações para protestos que revivem pautas antigas – como voto impresso e desconfiança das urnas. Mas há também um novo movimento em curso: a cobrança de ações em defesa dos presos após as invasões do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os argumentos disseminados nas redes sociais já começaram a ser reproduzidos em discursos de deputados na Câmara.

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Exaltação aos golpistas presos

Mensagens postadas nos grupos tratam os radicais detidos nas penitenciárias da Papuda e da Colmeia, em Brasília, como “presos políticos”. “Não dá para ficar na inércia com o que está acontecendo com nossos irmãos que estão sofrendo porque tentaram nos ajudar. Nossos guerreiros precisam de nós”, diz o texto.

Como mostrou o Estadão, extremistas que participaram da invasão do Congresso, do Supremo e do Planalto replicaram discursos de afronta às instituições e defenderam “colapsar o sistema”. Imagens gravadas nos prédios públicos mostraram cenas de depredação. O STF foi um dos principais alvos, com o plenário destruído por golpistas vestidos de verde e amarelo.

Leia mais na matéria de  Levy Teles no portal do Estadão

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