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O general Carlos José Russo Assumpção Penteado, ex-secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), depôs na CPI do 8 de Janeiro da Câmara Legislativa do Distrito Federal e afirmou que o general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, não repassou avisos sobre o iminente risco de invasões no Palácio do Planalto. Penteado explicou que não recebeu informações sobre essa ameaça, o que o impediu de comunicar o então ministro.

Segundo Penteado, o diretor da Abin, Saulo de Moura Cunha, alertou Gonçalves Dias sobre a manifestação e seu potencial de violência às 8h da manhã do dia 8 de janeiro. No entanto, até a invasão do Planalto, que ocorreu posteriormente, não houve tempo suficiente para tomar medidas preventivas. Penteado enfatizou que não recebeu nenhuma informação sobre o risco iminente.

Gonçalves Dias, por sua vez, afirmou ter recebido informações “desencontradas” de Penteado, Saulo e da coronel Cíntia, da Polícia Militar do Distrito Federal, em relação ao risco de invasões. Saulo havia enviado mais de 20 avisos para o telefone pessoal de Gonçalves Dias desde 5 de janeiro, alertando sobre manifestações violentas e invasão de patrimônio público.

Penteado também destacou que houve falhas no fluxo de informações recebidas, pois não recebeu nenhum alerta da Abin. No momento, acredita-se que a informação disponível sugeria que a manifestação seria pacífica.

O general Penteado é considerado um aliado do general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI no governo de Jair Bolsonaro. Ele ocupou o cargo de secretário-executivo do GSI em 2021 e foi mantido por Gonçalves Dias até 8 de janeiro, quando foi exonerado após os ataques.

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Além disso, Penteado esclareceu questões relacionadas ao Plano Escudo, a estratégia de segurança para proteger as instalações do Planalto. Segundo ele, essa estratégia funcionou nos dias 6, 7 e na manhã de 8 de janeiro, baseada nas informações disponíveis sobre manifestações pacíficas. No entanto, após a invasão do Planalto, o Plano Escudo não era mais aplicável para a retomada do prédio.

Penteado negou que houve facilitação por parte dos militares aos depredadores, afirmando que eles foram atacados pelos manifestantes e ele próprio foi agredido.

Resumo:

  • O general Penteado afirmou que não recebeu informações sobre o risco de invasões no Palácio do Planalto e, portanto, não pôde comunicar o ex-ministro Gonçalves Dias.
  • Saulo de Moura Cunha, diretor da Abin, havia alertado Gonçalves Dias sobre a manifestação violenta, mas não houve tempo para tomar medidas preventivas.
  • Penteado destacou falhas no fluxo de informações e ressaltou que acreditava que a manifestação seria pacífica.
  • Ele também esclareceu questões relacionadas ao Plano Escudo, a estratégia de segurança, e negou facilitação por parte dos militares aos depredadores durante a invasão do Planalto.

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