O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou uma decisão unânime nesta terça-feira (26) para remover as Forças Armadas da lista de entidades autorizadas a fiscalizar o processo eleitoral. Anteriormente, a resolução permitia que as Forças Armadas, juntamente com outras entidades como partidos políticos, a OAB, o Ministério Público e a Polícia Federal, tivessem acesso aos sistemas eleitorais e códigos-fonte do tribunal para fins de auditoria e fiscalização até um ano antes do primeiro turno das eleições.
Essa mudança ocorre após as eleições de 2022 e reflete o ceticismo demonstrado pelo Ministério da Defesa em relação à segurança do processo eleitoral. Embora o Ministério da Defesa tenha apresentado um relatório ao TSE, não foram identificadas irregularidades. A inclusão das Forças Armadas como entidade fiscalizadora havia ocorrido em 2021.
Além das Forças Armadas, o Supremo Tribunal Federal (STF) também foi excluído da lista de entidades autorizadas a fiscalizar o processo eleitoral. A resolução atual do TSE também aborda a incorporação da biometria de eleitores voluntários no teste de integridade das urnas durante a votação, um mecanismo que foi testado nas eleições mais recentes.