Assim como líderes da esquerda brasileira e outros autocratas globais, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou apoio ao grupo terrorista Hamas, responsável por um ataque surpresa a Israel no último sábado, 7 de outubro. Os terroristas invadiram Israel por terra e lançaram ataques na região, resultando em mortes e sequestros de civis, incluindo mulheres, crianças e idosos.
Contrariando a narrativa internacional, Maduro culpou Israel pelo conflito. Em um pronunciamento transmitido pela TV estatal na segunda-feira, 9 de outubro, o ditador alegou que Israel está conduzindo um “genocídio” contra os palestinos na Faixa de Gaza e lembrou de “massacres e atrocidades brutais contra o povo palestino” em ocasiões anteriores.
Ele mencionou que o secretário-geral das Nações Unidas emitiu um alerta sobre o “genocídio” em curso contra o povo palestino em Gaza, expressando sua exigência por um “cessar-fogo imediato”, respeito às decisões das Nações Unidas e o início de negociações de paz para que o povo palestino possa recuperar seus direitos à independência, território e paz.
Maduro acusou o governo de Benjamin Netanyahu de realizar “bombardeios indiscriminados” contra residências e civis. Ele também lamentou que a “opinião pública internacional” frequentemente se cale diante dos “massacres cometidos contra o povo palestino”. O líder venezuelano classificou a situação da Palestina em relação a Israel como “um novo apartheid”.
No sábado, 7 de outubro, quando ocorreu o ataque terrorista a Israel, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela já havia divulgado uma nota pedindo “negociações de paz” na região. Após a ofensiva do Hamas, o governo de Netanyahu declarou guerra aos terroristas.
É importante lembrar que Maduro, que está no poder desde 2013, enfrenta acusações de violações sistemáticas dos direitos humanos na Venezuela, com relatos de perseguição e prisão de opositores. Organizações não governamentais, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e as Nações Unidas documentaram a prática de crimes contra a humanidade durante seu governo.
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, não reconhece Israel como Estado e reivindica a totalidade do território para a Palestina.