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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou impaciência durante uma entrevista, admitindo que não conseguirá cumprir a promessa de um déficit zero em 2024. Ele evitou concordar ou discordar das declarações do presidente Lula, que já havia revelado o insucesso dessa promessa antes de discutir o assunto com Haddad. O ministro enfrenta pressão para aprovar suas pautas no Congresso.

Com poucas alternativas para criticar o presidente da República e sem revelar todos os detalhes, Haddad atribuiu a culpa a fatores externos, como o Poder Legislativo e o Judiciário, alegando que esses órgãos ampliaram privilégios para empresas desde 2017, prejudicando a arrecadação federal. “A estimativa de arrecadação não está se concretizando, apesar do crescimento do PIB”, lamentou Haddad.

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No entanto, embora tenha identificado o problema, o ministro não assumiu a responsabilidade, em vez disso, atribuindo a culpa a fatores conhecidos, como juros, “ralos tributários”, “erosão da base fiscal do Estado” e decisões antigas do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

O ministro não abordou o fato de que as abordagens do PT em relação ao rigor fiscal e ao controle da inflação podem ser consideradas antiquadas, populistas e arriscadas. Haddad e Rui Costa têm abordagens conflitantes, com o primeiro buscando uma política econômica mais atualizada e o segundo defendendo as antigas ideias do PT.

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