Hoje, os servidores do Banco Central (BC) realizaram um protesto em sua sede, expressando seu descontentamento com o que chamam de “descaso” por parte do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Essas manifestações coincidiram com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) indicou que, caso a negligência do governo persista, a categoria pode apresentar uma proposta de greve por tempo indeterminado a partir da segunda quinzena de novembro.

As demandas dos servidores incluem a busca por bônus de produtividade e uma reestruturação das carreiras dentro da autarquia. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os diretores expressaram apoio às mobilizações após as reuniões do Copom.

Além disso, há uma insatisfação interna relacionada à suposta disparidade entre os honorários que compõem o salário dos servidores e os dos procuradores (advogados).

O Sinal aponta que a falta de perspectivas nas negociações pode levar os servidores a intensificar os protestos. No ano passado, uma greve anterior do BC durou três meses, mas não resultou em avanços nas negociações.

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