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O prefeito de Maricá (RJ), Fabiano Horta, está no centro de um escândalo envolvendo a contratação, sem licitação, de uma empresa ligada ao empresário Fernando Trabach para a coleta de lixo no município. A suspeita é de que essa ação tenha o propósito de lavar dinheiro para manter a prefeitura sob o comando do Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2024.

A reportagem exclusiva do Hora Brasília revelou uma disputa interna dentro do PT na região metropolitana do Rio de Janeiro, entre o deputado Quaquá e o secretário João Maurício, ambos almejando disputar a eleição em 2024 com o patrocínio do grupo de Fernando Trabach. O empresário, envolvido em corrupção, lavagem de dinheiro, fraude em licitações e pagamento de propinas a agentes públicos, controla há uma década os funcionários públicos da cidade mediante o pagamento de propina.

Após o Ministério Público descobrir o esquema, Trabach assinou um termo em 2019, sob segredo de justiça, comprometendo-se a não ter mais contatos com agentes públicos, especialmente em Maricá. No entanto, a permanência de seu grupo na cidade governada pelo PT é um flagrante descumprimento do acordo, revelando desrespeito às leis e atuando como uma organização criminosa que detém o controle dos cofres públicos.

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O Ministério Público estima que o grupo de Trabach causou um rombo de R$ 500 milhões aos cofres públicos, utilizando empresas laranjas para alimentar um propinoduto. A prefeitura de Maricá, questionada pela reportagem, não respondeu aos questionamentos do Hora Brasília e não indicou previsão para a abertura de um novo certame para os contratos de limpeza e manutenção do município.

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