O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por meio de seus representantes legais, formalizou o pedido de seu passaporte para uma viagem a Israel. Essa iniciativa, interpretada como um esforço diplomático, busca melhorar a imagem do Brasil no cenário internacional, especialmente após as declarações controversas do presidente Lula. Bolsonaro, uma figura proeminente no cenário conservador brasileiro, planeja, com esta visita, demonstrar uma posição contrária àquela expressa por Lula, reforçando os laços com Israel e outras nações conservadoras.

A viagem incluiria encontros com autoridades conservadoras em Israel, além de reuniões com líderes da direita em países do Oriente Médio, Estados Unidos, Hungria e Espanha. A agenda, com datas de partida e retorno já definidas, evidencia um planejamento cuidadoso e a intenção de Bolsonaro de fortalecer alianças internacionais.

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Na solicitação ao ministro Alexandre de Moraes para a devolução de seu passaporte, a defesa de Bolsonaro argumenta que não há risco de fuga. Os advogados do ex-presidente enfatizam seu reconhecimento e influência tanto no Brasil quanto no exterior, descartando qualquer possibilidade de evasão. Além disso, ressaltam o forte vínculo de Bolsonaro com o Brasil, onde ele detém um capital político substancial e uma popularidade que lhe rendeu o apelido de “mito” entre seus apoiadores conservadores.

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