Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, teria se preparado antes da operação que resultou em sua prisão em março, sendo suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. A informação foi revelada em um relatório da Polícia Federal (PF), que analisou materiais apreendidos durante a operação.
De acordo com o relatório da PF, o gabinete de Brazão no Tribunal de Contas do Estado foi “limpo”, resultando em poucos documentos e anotações encontrados no local. A mesma estratégia foi adotada em sua residência e em seu celular. As mensagens do WhatsApp de Brazão aparecem apenas a partir de 19 de março, levando a PF a concluir que o telefone foi restaurado para apagar mensagens suspeitas.
Essas ações sugerem uma tentativa deliberada de eliminar evidências antes da chegada dos investigadores, complicando a apuração do caso.