O deputado federal Marcelo Ramos (PSD) disse, nesta segunda-feira (16), que boa parte da bancada do Partido Liberal, sigla a qual já foi filiado, pressiona pela expulsão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O motivo seria a possível ligação de Bolsonaro com os atos antidemocráticos do último dia 8, quando bolsonaristas radicais depredaram os prédios do Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar de estar nos EUA desde o dia 30 de dezembro do ano passado, Bolsonaro pode ter influenciado na tentativa fracassada de golpe de estado.
Lideranças do PL afirmam que a permanência de Jair Bolsonaro no partido pode se tornar “desconfortável”, caso a representação da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF aponte a participação do ex-presidente na incitação dos atos de vandalismo do último domingo (8).
O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos pediu para Bolsonaro ser incluído no inquérito que apura a instigação e autoria intelectual dos atos golpistas que resultaram na depredação da sede dos três Poderes, em Brasília. A corte aceitou a solicitação.
Ex-presidente gerou prejuízo ao partido
O Partido Liberal (PL) foi multado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao pagamento de multa de R$ 22.991.544,60 por litigância de má-fé. O partido de Bolsonaro contestou urnas usadas na eleição sem apresentar indícios de irregularidades.
Filiação de Bolsonaro ao PL
O ex-presidente se filiou ao partido no final do mês de novembro do ano passado para concorre à reeleição ao Planalto.
A entrada de Bolsonaro no PL resultou na saída de Marcelo Ramos, que na época era vice-presidente da Câmara dos Deputados.
A saída de Marcelo do PL resultou na perda do cargo de vice-presidente da Casa.
(*) Com informações de Isac Sharlon – realtime1