Na última semana, o mercado financeiro brasileiro enfrentou turbulências significativas, provocadas por declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que resultaram em uma considerável fuga de capital estrangeiro da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

Segundo registros oficiais, mais de R$ 3 bilhões foram retirados do mercado secundário de ações da B3 em um único dia, na quarta-feira, 12 de junho. Especialistas financeiros indicam que esta retirada massiva de investidores internacionais foi motivada pelas recentes declarações de Lula, percebidas como favoráveis ao aumento de gastos do governo federal, gerando incertezas em relação à política econômica.

Durante um evento no Rio de Janeiro, o presidente brasileiro criticou o setor financeiro, destacando que o mercado não deveria ser visto como uma entidade isolada da política e da sociedade. Estas declarações fomentaram um clima de desconfiança entre os investidores estrangeiros, que temem um enfraquecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e uma possível deterioração das condições econômicas do país.

Além da saída de capital estrangeiro da bolsa, outro indicador preocupante foi o fechamento do dólar a R$ 5,40 na mesma quarta-feira, marcando o valor mais alto da moeda norte-americana em 18 meses. Embora tenha encerrado a semana ligeiramente abaixo desse pico, cotado a R$ 5,38, a volatilidade cambial reflete a instabilidade gerada pelas declarações políticas e econômicas.

A preocupação com o cenário econômico não se limitou aos investidores estrangeiros. Rubens Ometto, empresário e dono da Cosan, manifestou publicamente sua insatisfação com o que chamou de “sanha arrecadatória” do governo federal durante um evento no litoral paulista.


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