Por Estadão Conteúdo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, decidiram promover reformas e substituir mobiliários nos palácios presidenciais ao longo deste ano. O investimento, que totaliza R$26,8 milhões, destina-se a aprimorar o Palácio do Planalto, a Residência Oficial do Torto, o Palácio da Alvorada e o Palácio do Jaburu.
Um tapete, visando acrescentar “brasilidade” ao Palácio do Planalto, custou R$114 mil, enquanto um sofá escolhido por Janja para a residência oficial, o Alvorada, teve o valor de R$65 mil. Além disso, a instalação de um piso mais confortável na Granja do Torto representou um gasto de R$156 mil para os cofres públicos.
O levantamento do Estadão revela que essas despesas são as mais significativas desse tipo nos últimos anos, não incluindo custos com manutenção diária e salários de funcionários. A aquisição de novos móveis faz parte de um projeto de “modernização” dos Palácios Presidenciais.
A compra incluiu também tapetes, como parte de um projeto de “modernização”, sendo o último edital publicado em novembro para aquisição de 13 tapetes, com preços variando entre R$736 e R$113.888,82. A justificativa apresentada foi a falta de “brasilidade” nos tapetes orientais existentes.
Apesar do decreto de setembro de 2021 que proíbe a aquisição de bens de luxo pelo governo federal, a Presidência afirmou que as compras seguem padrões e referências dos palácios oficiais, destacando que os tapetes não são considerados itens luxuosos.
Além dos tapetes, a Presidência destinou R$156.154,77 para a troca de pisos na Granja do Torto, alegando padronização e maior durabilidade. Também foram gastos R$130.695,36 em um enxoval de lençóis e roupas de cama e banho, com a justificativa de renovar os itens nas Residências Oficiais.
Outros processos incluíram a compra de persianas motorizadas, cortinas, árvores de Natal e arranjos florais nobres, tropicais e de campo, totalizando R$541.210, visando receber autoridades, políticos e artistas.
