A juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, decidiu aceitar a queixa-crime apresentada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, contra o youtuber Monark.

Em um vídeo divulgado no canal Monark Talks, o youtuber dirigiu-se a Dino usando o termo “gordola” e acusou o político de tentar “escravizar as pessoas”. Em resposta, Dino recorreu à Justiça em junho deste ano, alegando difamação e injúria.

A magistrada fundamentou sua decisão afirmando que reconhece a competência federal no caso, uma vez que a conduta de Monark, conforme descrita na denúncia inicial, visou prejudicar a honra de Flávio Dino enquanto ele ocupava o cargo de ministro de Estado do governo federal, não se limitando à sua esfera pessoal.

A juíza Maria Isabel também destacou que a acusação de Flávio Dino se baseia em evidências de um fato que, em tese, constitui uma infração penal, além de indícios suficientes de autoria criminosa. Portanto, a magistrada reconheceu a justa causa para a ação penal.

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Na mesma semana, Monark anunciou sua saída do Brasil, alegando que o país se transformou em uma “ditadura do Judiciário” e que não há mais respeito à lei. Ele afirmou ser alvo de perseguição política e, preocupado com sua segurança e o desejo de continuar seu trabalho, optou por se mudar para os Estados Unidos, onde a liberdade de expressão é garantida. Ele planeja continuar seu podcast abordando a situação política brasileira.

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