Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou que não participará do julgamento referente ao sigilo imposto ao vídeo do entrevero no aeroporto de Roma em julho do ano passado.

O julgamento, que ocorre no plenário virtual do STF, tem como pauta a decisão do relator, Dias Toffoli, de manter a gravação em segredo de Justiça e não compartilhar cópias com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa dos empresários investigados por hostilidades a Moraes.

A Polícia Federal (PF) concluiu que o empresário Roberto Mantovani cometeu o crime de “injúria real”, porém, optou por não indiciá-lo devido ao crime ter menor potencial ofensivo.

O movimento de Moraes em se declarar impedido ocorre em meio a questionamentos sobre sua atuação, com a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pleiteando sua suspeição para conduzir o inquérito do golpe.

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Até o momento, apenas o próprio Toffoli votou, mantendo o posicionamento que apresentou na decisão monocrática. Os ministros têm uma semana para registrar seus votos na plataforma virtual.

A Procuradoria-Geral da República e os advogados dos empresários têm questionado o sigilo das imagens, argumentando a necessidade de acesso irrestrito ao material para uma análise adequada.

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