O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou que há “fortes indícios” de que reféns capturados pelo Hamas estavam sendo mantidos no hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza. A invasão militar israelense ao local na última quarta-feira (15) gerou críticas adicionais às ações do país no território palestino.

Netanyahu, em entrevista à rede americana CBS transmitida nesta quinta-feira (16), mencionada pelo jornal The Times of Israel, afirmou que os reféns foram retirados do hospital antes da chegada das tropas. Ele mencionou que a inteligência israelense possui novas informações sobre as vítimas, mas optou por não divulgar detalhes.

As tropas israelenses alegaram ter encontrado dois reféns mortos nas proximidades do Shifa. Dentro do hospital, relataram ter apreendido armas, granadas e coletes balísticos. No entanto, essas informações ainda não puderam ser verificadas de forma independente.

Além disso, Netanyahu destacou que Israel possui “evidências concretas” sobre a utilização do Shifa para fins militares. O primeiro-ministro afirmou que os soldados descobriram um posto de comando em um túnel construído abaixo do hospital, contendo “comunicações militares, equipamento codificado, bombas e armas”. Segundo ele, os terroristas teriam fugido quando as forças israelenses se aproximaram.

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