Nesta manhã de quinta-feira (24), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a “Operação Nexum”, cujo alvo inclui Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A investigação, que resultou em mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Balneário Camboriú, SC, está centrada em delitos como estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
O foco da operação recai sobre um instrutor de tiro associado a Jair Renan, apontado como suposto líder do esquema e que havia sido detido meses atrás por porte ilegal de arma. O instrutor já estava sob investigação anteriormente por questões relacionadas a crimes tributários e comerciais ligados a armas de fogo.
Documentos provenientes de investigações passadas revelaram a intrincada natureza do alegado esquema. A PCDF oferece detalhes, afirmando: “A investigação descobriu uma associação criminosa que, com o intuito de obter ganho econômico, utiliza ‘testas de ferro’ ou ‘laranjas’ para ocultar a identidade real dos proprietários de empresas fictícias. O indivíduo central na investigação, com a colaboração de um cúmplice, forjou a identidade fictícia de ANTONIO AMANCIO ALVES MANDARRARI, usada para abrir contas e registrar empresas como intermediárias”. A matéria busca contato com os advogados dos envolvidos.
