O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) intensificou suas críticas à reforma tributária, classificando-a como a “reforma tributária do PT” e a “reforma tributária do Lula”.
Bolsonaro expressou preocupação com a pressa em votar o texto final da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), afirmando que isso aumentaria as preocupações dos já sobrecarregados pagadores de impostos.
Além disso, o ex-mandatário acusou os membros do PT de não respeitarem a propriedade privada, citando o estímulo ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para promover ações de violência no campo. Ele também criticou as políticas de desarmamento voltadas aos cidadãos de bem, enquanto criminosos permanecem armados, e mencionou o apoio à ideologia de gênero como uma afronta às famílias.
Por sua vez, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), busca uma reunião com Bolsonaro ainda hoje, com o objetivo de explicar os motivos de seu apoio ao texto proposto pelo governo de Lula.
Durante uma reunião no Congresso na quarta-feira, Tarcísio destacou que a reforma tributária é, na verdade, um “projeto de Estado” e não apenas de um governo.
