A Executiva Nacional do União Brasil tomou a decisão de iniciar o processo que pode resultar na expulsão do presidente do partido, o deputado Luciano Bivar (PE). Esta medida surge em meio a sérias acusações de utilização indevida da estrutura partidária para fins pessoais, especialmente na suposta perseguição ao primeiro vice-presidente, Antônio de Rueda, e seus familiares, incluindo alegações de ameaças de morte.

O cerne da controvérsia reside nas acusações de que Bivar estaria promovendo uma campanha de perseguição por meio da estrutura do partido, com incidentes que vão desde ameaças de morte até um incêndio suspeito que destruiu a residência de veraneio da família de Rueda em Pernambuco. As investigações, atualmente em andamento pela Polícia Civil, ganharam impulso com a contratação de uma perícia independente por parte de Rueda, cujos resultados preliminares apontam para um incêndio criminoso.

Luciano Bivar tem agora um prazo de 72 horas para apresentar sua defesa diante das acusações. A decisão sobre seu destino no partido, que poderia incluir seu afastamento e expulsão, dependerá de uma análise minuciosa das evidências apresentadas, com uma reunião subsequente da Executiva agendada para deliberar sobre o caso.

Em meio à turbulência, a possibilidade de Antônio de Rueda assumir a liderança do União Brasil acrescenta mais combustível ao já acalorado debate interno. Bivar, por sua vez, afirma sentir-se traído e promete recorrer às instâncias partidárias e judiciais para contestar as acusações.

Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.

PUBLICIDADE
Compartilhar.