Menos de um mês após sua fusão com o Patriota, o PTB busca uma renovação ao abrigar brizolistas e voltar às raízes trabalhistas, como a casa de ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart. O ex-deputado direitista Roberto Jefferson, anterior líder da sigla e atualmente preso, deu lugar a uma nova fase, em que a legenda agora busca se posicionar à esquerda.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu luz verde na sexta-feira (1º) para a coleta de assinaturas que visam recriar o PTB, agora sob liderança do ex-deputado constituinte Vivaldo Barbosa. Com o intuito de resgatar o trabalhismo genuíno, Barbosa destaca que o partido já é registrado no cartório e destaca: “Vamos recuperar o trabalhismo de verdade.”

Fundado em 1945 por Getúlio Vargas, o PTB foi extinto durante a ditadura militar e refundado em 1980 por Ivete Vargas, sobrinha-neta do ex-presidente. Agora, o partido enfrenta uma mudança ideológica significativa, deixando para trás a aliança com Jair Bolsonaro e a adesão ao verde e amarelo.

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O novo estatuto do PTB define o retorno às cores originais da bandeira e estabelece inspiração nos princípios de democracia, nacionalismo, trabalhismo, socialismo e na prática da República. Com o desafio de coletar 500 mil assinaturas em dois anos, a legenda busca redefinir sua identidade política e, possivelmente, manter o número 14 nas urnas.

O líder brizolista afirma que o novo PTB já possui representação em 20 estados e está em processo de coleta de assinaturas, visando a recriação e ampliação da organização partidária. O ressurgimento do PTB marca um capítulo de transformação e realinhamento no cenário político brasileiro.

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