O processo utiliza o login único dos serviços do governo, o Portal Gov.br. Os níveis de autenticação dão segurança para sua identidade, garantindo que o próprio cidadão acesse um serviço digital. Para poder acessar o Tesouro Direto o investidor precisará ter, pelo menos, o nível prata de confiabilidade. Caso não o tenha, será encaminhado para o Gov.br para enriquecer sua conta.
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. Em outubro, o programa superou o nível de R$ 100 bilhões investidos, após 20 anos de existência.
As negociações são feitas pela internet, com investimentos a partir de R$ 30. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto <https://www.tesourodireto.com.br/>.
A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.